– Armando, to indo cara.
– Pô Roberto, mas já?
– É ta na hora.
– Fica mais um pouco Betinho, você nunca aparece.
– Mas pro seu aniversário eu vim né.
– Então, vamos tomar mais uma Betinho. Em homenagem aos velhos tempos.
– Eu não bebo Armando.
– Então, vamos beber um guaraná.
– Eu adoraria, mas tenho que ir mesmo.
– Mas porquê tão cedo?
– Amanhã é dia.
– O que você ta falando Robertinho? Amanhã é Domingo.
– Err…É…eu sei. Mas é que tenho coisas a fazer.
– Ah Betinho, larga de bichice, fica mais um pouco. O Damiani ta chegando, você tem que ficar para ouvir as histórias dele. Ele é uma piada.
– O Damiani vem aqui?
– Opa, já está chegando.
– Mais um motivo para eu ir.
– Hein? Não entendi, você falou baixo.
– Eu disse que é um motivo para rir.
– Ah sim.
– Mas tenho que ir mesmo Armando, obrigado por tudo e parabéns pela festa.
– Ahhhh Betinho. Fica aí. Sério, já vamos cantar parabéns, daí você vai.
– Não dá mesmo Armando. Se eu dormir tarde não acordo amanhã.
– O bolo.
– Bolo?
– É o bolo. Você não pode perder o bolo. É Floresta Negra.
– Floresta Negra?
– É, seu bolo preferido.
– Não sabia.
– Hahaha, você continua piadista Betinho. Você junto com o Damiani, xiii, não quero nem ver.
– Não tem como Armando, sério. Amanhã ás 5 estou de pé.
– É isso aí Betinho. Deus ajuda quem cedo madruga.
– Espero.
– Mas hoje, eu exijo que você fique aqui mais um pouco. Pô Betinho, eu gosto tanto de você. Você é um dos meus preferidos.
– Sim, eu sei.
– Então, não me faça essa desfeita. Se fosse um qualquer, um Vitinho da vida que só convido por educação tudo bem. Mas não você.
– …
– Vai ficar?
– Não.
– Mas…
– Mas nada Armando. To indo.
– Pô cara não fica nervoso. Só quero você junto de mim no meu aniversário. Somos especiais.
– Tá, tá, que seja. To indo.
– Não vou deixar. Vai ter que passar por cima de mim.
– Ah para com isso Armando.
– Me dê um motivo para eu deixar você passar que eu deixo.
– Um motivo?
– É, um único motivo. Mas que seja convincente. Nada de ficar chorando, “tenho que acordar”, “amanhã é dia”, “sou baitola”.
– O motivo é que minha paciência em escutar você, bêbado que nem uma vaca, me chamando de “Betinho” já esgotou.
– Você não gosta que te chamem de Betinho?
– Meu nome é Vitor.
Boa! Ouvi dizer que esses tal de CR tem ouvido bom! Não é que é verdade! Show de bola!
putz que foraaaaaaa. ainda foi falar mal do vitinho pro proprio cara! isso que dá querer ser simpatico demais…
sou a favor da liberdade de ir e vir nas festas. nos deixem ir qdo bem entendemos não é? povo chato… hehehe
ótima! te amo. beijos
muito boa!
Pô gosto das suas crônicas, são bem melhores que as do Kris, aquele mala.